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Acervo de Sivuca doado para UFPB segue sem previsão para ser exposto ao público

Escrito por: Gil Costa em Acao on segunda-feira, 27 de maio de 2024 | 08:45:00


Um acervo com mais de 10 mil itens reúne a história do paraibano Severino Dias de Oliveira, conhecido como Sivuca, um dos mestres da sanfona. Os objetos estão guardados no Arquivo Central da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, sem acesso do público. Um projeto de construção de um memorial foi suspenso por falta de recursos, mas os objetos continuam sendo catalogados para um memorial virtual, que também não tem data para ser finalizado.

O acervo conta com peças raras da vida pessoal e obra do músico, incluindo troféus, instrumentos musicais, os óculos de Sivuca e roupas usadas em apresentações. Tudo foi guardado ao longo dos anos pela viúva do sanfoneiro, Glória Gadelha, que doou os objetos à Universidade Federal da Paraíba em 2021.

Julianne Teixeira é coordenadora do projeto do Memorial Mestre Sivuca - como seria chamado o espaço físico que receberia o acervo, no Campus I, em João Pessoa. Ela afirma que a viúva foi cuidadosa em colecionar recortes de jornais, panfletos de apresentação e até em catalogar as músicas. “Ela preparou toda uma infraestrutura de materiais e peças”, afirma a coordenadora do projeto.

“O acervo nasceu de um desejo da viúva que com muita percepção de futuro, do valor artístico e da pessoa de Sivuca, começou a colecionar, a preparar esse acervo, com intenção que ele se transformasse em um lugar de visitação pública, de preservação da memória do artista”, afirma Julianne Teixeira.

De acordo com a coordenadora do projeto, o Memorial Mestre Sivuca não foi construído por falta de recursos. Agora a equipe se concentra em construir um memorial virtual, que já era planejado na época da doação do acervo com objetivo de disponibilizar os itens enquanto aguardavam a construção do espaço físico.

“O projeto inicial era ter feito um espaço, que inclusive foi projetado por um escritório de arquitetos do Rio de Janeiro a pedido de Glória Gadelha. Infelizmente esse projeto, por falta de recursos, não pode ser continuado. O arquivo central da universidade acolheu esse acervo e a equipe do curso de Arquivologia está fazendo o tratamento, esse cuidado, e a nossa intenção agora é fazer um memorial virtual”, afirmou Julianne Teixeira.


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