O empresário Roberto Vicente Correia do Monte vai a júri popular pelo assassinato do radialista Joacir Rocha de Oliveira, que tinha 35 anos. A decisão foi do juiz Fabrício Meira Macêdo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campina Grande.
O crime aconteceu no dia 31 de maio de 2019 dentro da lanchonete “La Paloma” no Centro de Campina Grande. Roberto estava bebendo com a vítima, quando tiveram uma discussão por causa de um relógio. Roberto procurou seu relógio, não encontrou e acusou Joacir de tê-lo roubado. Embora o radialista tivesse negado, a confusão ficou maior e o segurança de Roberto, Mário Lúcio, se juntou aos dois, pressionando Joacir para “devolver” o relógio. A vítima alegou que não tinha pego o objeto. Acabou sendo alvejada no tórax.
Depois do dispero, Mário Lúcio retirou a arma das mãos de Roberto Vicente e ambos deixaram o estabelecimento calmamente, sem prestar socorro à vítima, que agonizava no chão da lanchonete.
Em depoimento, o empresário confessou o crime e disse que não sabia porque havia matado Joacir. Em sua defesa alegou que estava alcoolizado no momento do disparo e que havia ingerido medicamentos psicotrópicos prescritos para depressão e ansiedade, não recordando exatamento o que havia feito no dia do homicídio.
O juiz Fabrício Meira manteve a prisão preventiva de Roberto Vicente até que aconteça o júri.
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