Quando o fardo da presidência parecia pesado demais, eu dizia a mim mesmo: poderia ser pior, eu poderia ser um prefeito.” A frase, atribuída ao ex-presidente americano Lyndon Johnson, é perfeitamente aplicável a alguns dos novos prefeitos brasileiros.
Depois da festa da vitória, os novos chefes do executivo de pequenos e médios municípios têm percebido o tamanho dos problemas que encontraram nas administrações.
A lista de problemas começa com prédios depredados, frota de veículos sucateada, corte de luz e água, salários atrasados e caixa vazio. Em alguns municípios, o absurdo é ainda maior com o sumiço de móveis, documentos e computadores – o que impede que os novos prefeitos saibam de imediato até mesmo quantos funcionários trabalham na máquina pública.
Um exemplo disso é o município de São José dos Ramos, no Vale do Paraíba, o Prefeito Matheus Amorim não encontrou sequer o gabinete para trabalhar, ele estava atendendo a população no primeiro dia do ano em qualquer local do Paço Municipal.
Em entrevista ao Programa Gil Costa em Ação, Matheus disse que encontrou muitos medicamentos vencidos em Postos de PSFs, em plena pandemia de COVID álcool em gel prestes a vencer, uma galinha chocando ovos dentro do PSF na zona rural, entre outros problemas na saúde.
A maioria dos carros e ônibus não está em condições de uso ou foi deixada sem o motor, sem pneus, sem baterias. A frota sucateada nenhum dos ônibus funcionando.
“É começar do zero”, disse o novo prefeito de São José dos Ramos, cidade de 5.957 habitantes localizada próxima a Itabaiana, Matheus Amorim. Ele disse que a transição não passou de uma maquiagem, não tinha noção do descaso deixado pela administração passada.
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