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Jovem de 19 anos da cidade de São Jose dos Ramos luta por um transplante de figado

Escrito por: Gil Costa em Acao on segunda-feira, 25 de janeiro de 2016 | 07:51:00


Aos 16 anos, José Roberto da Silva dividia seu tempo entre o trabalho na agricultura familiar e a escola. Há três anos na espera por um transplante de fígado, o jovem, hoje com 19 anos, passa o dia dentro de casa, no município de São José dos Ramos. Ele está impossibilitado de realizar atividades que até pouco tempo lhe pareciam simples, como caminhar, dormir e se alimentar. Sem condições financeiras para entrar na fila de espera de transplante em outros Estados, ele aguardava a reabertura da fila na Paraíba, que até semana passada estava paralisada, obrigando paraibanos a buscar o procedimento em São Paulo, Pernambuco e Ceará.

O jovem conta que, desde que descobriu a necessidade do transplante, perdeu a esperança de realizá-lo, já que, sem condições de trabalhar, não teria como financiar a viagem para outro Estado. “O médico tentou me operar, mas eu tive muito sangramento. Ele disse que a única opção era o transplante e que eu tinha que fazer em Recife, porque em João Pessoa não fazia. Minha família não tem condições de pagar por isso, só pude esperar”, disse.

Em 2004 a Paraíba começou a realizar o transplante de fígado, mas desde então o número de procedimentos é instável. Registros da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (Abto) apontam que em 2014 o Estado realizou apenas um transplante de fígado, mesmo volume de 2012. Em 2013 não houve procedimento e em 2015 os pacientes passaram a ser enviados a outras Estados. O maior número de cirurgias foi realizado em 2010, quando foram feitos 11 transplantes.

Para José Roberto, que por enquanto é o único paraibano na lista de espera, o transplante é sinônimo de retomada da vida. “Eu não trabalho mais, vivo de doação. Eu só consigo comprar meus remédios, ir fazer as consultas em João Pessoa, me manter, porque tem gente que me ajuda, porque desde que começou meus problemas eu não consigo mais trabalhar, nem dormir eu durmo direito de tanto desconforto”, relatou.
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