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Seis anos depois, morte do advogado Manoel Mattos chega a júri popular

Escrito por: Gil Costa em Acao on terça-feira, 14 de abril de 2015 | 12:46:00


 A 36ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) inicia, nesta terça-feira (14), júri popular sobre a execução do advogado Manoel Mattos. A sessão começou com meia hora de atraso, às 8h30, no edifício-sede da JFPE, no Jiquiá, Zona Oeste do Recife. Os réus são Flávio Inácio Pereira e Cláudio Roberto Borges, apontados no processo como os mentores do assassinato; José Nílson Borges, irmão de Cláudio e proprietário da arma utilizada no crime; e José da Silva Martins e Sérgio Paulo da Silva, acusados como os executores do homicídio. Quem preside a sessão é a juíza Carolina Malta, titular da 36ª vara federal.

A família de Manoel Mattos chegou à sede da Justiça Federal antes das 7h e logo subiu para o local do julgamento. Vestindo uma camisa com a foto de Manoel, a mãe do advogado, Nair Ávila, depositou esperança na decisão do júri. "Lá [na Paraíba], tinha uma espécie de 'máfia'. Com o julgamento acontecendo aqui [em Pernambuco] acredito que a justiça finalmente vai ser feita", aponta. Ela é acompanhada pelo conselheiro nacional da OAB, Leonardo Accioly, e pelo presidente da Comissão das Prerrogativas da OAB-PE, Maurício Bezerra.

Cerca de meia hora depois, chegaram os advogados de defesa, Artur Cordeiro, Harley Cordeiro e Claudius Caju. Antes de entrar no prédio, eles afirmaram que os réus são inocentes. Segundo Caju, não há indício de que Cláudio e Nilson participaram do homicídio. Harley disse ainda que os autos não provam a presença de Flávio no local do crime. O defensor público Flávio Sevieru, responsável pela defesa de Sérgio Paulo da Silva, também acredita na inocência de seu cliente. "Cabe à acusação provar que o cidadão cometeu um fato. No processo, há poucos elementos envolvendo Sérgio com os fatos narrados na denúncia", afirma.

Já para o procurador da República Alfredo Falcão, as provas são suficientes para a condenação dos réus. "Nós vamos trabalhar com a base que está nos autos. O inquérito foi bastante instruído e são essas provas que vamos usar no decorrer dos trabalhos para mostrar que os cinco réus merecem ser condenados", afirma, lembrando que a acusão vai pedir a condenação por homicídio duplamente qualificado dos cinco acusados. A decisão do júri, no entanto, não deve sair nesta terça. Segundo a assessoria de comunicação da Justiça Federal, o julgamento deve durar dois dias.
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