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De olho na dengue: Pedras de Fogo e mais 65 municípios estão em situação de risco

Escrito por: Gil Costa em Acao on terça-feira, 7 de abril de 2015 | 13:03:00

De 1º de janeiro a 28 de março de 2015 foram notificados 2.488 casos suspeitos de dengue na Paraíba, de acordo com o Boletim Epidemiológico nº 3, divulgado nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Dentre esses casos destacam-se 16 classificados como dengue com sinais de alarme e dois de dengue grave. Comparando com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 1.116 notificações, houve um aumento de 53,13%.

Durante o mês de março, 207 municípios realizaram o 2º Levantamento de Índices, para avaliar a infestação predial pelo Aedes aegypti, através do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti) e LIA (Levantamento de Índice Amostral), sendo este último para municípios que possuem ate 2 mil imóveis.


De acordo com os resultados, 66 municípios atualmente estão em situação de risco para ocorrência de surto. São eles: Teixeira, Puxinanã, Frei Martinho, Cajazeiras, Solânea, Alagoa Nova, Brejo do Cruz, Catolé do Rocha, Desterro, Água Branca, Triunfo, Bernardino Batista, Brejo dos Santos, Nova Floresta, Monteiro, Jacaraú, Seridó, Ouro Velho, Barra de Santana, Princesa Isabel, Caraúbas, Alagoa Grande, São Bento, Serra Redonda, Serra Grande, Fagundes, Cachoeira dos Índios, São Sebastião do Umbuzeiro, Arara, Patos, São João do Tigre, Montadas, Taperoá, Belém do Brejo do Cruz, Malta, Belém, Sousa, Juazeirinho, Carrapateira, Picuí, Amparo, Caiçara, Livramento, Mãe D'água, Santa Luzia, Santa Terezinha, Remígio, Mamanguape, Campina Grande, Santana de Mangueira, Massaranduba, Riachão do Poço, Juru, Monte Horebe, Prata, Assunção, Pedra Lavrada, Itaporanga, Pedras de Fogo, Condado, São José de Caiana, Serra Branca, Lagoa Seca, Campo de Santana, Zabelê e Areial.

Noventa e nove municípios estão em situação de alerta e 42 em situação satisfatória. Segundo classificação de risco do Ministério da Saúde referente aos índices, é considerada satisfatória a situação do município com o Índice de Infestação Predial (IIP) menos que um; em alerta, os municípios com IIP entre 1 e 3,9; e em situação de risco os municípios com IIP maior que 3,9 (para cada 100 casas pesquisadas).

"O aumento do número de casos de dengue e o avanço da infestação vetorial, observada no 2º ciclo de levantamento de Índice (LIRAa e LIA), em alguns municípios, demonstram que a consolidação do controle vetorial não tem alcançado o êxito esperado. Acredita-se que as principais causas tenham sido a não universalização das ações em cada município e a descontinuidade na execução das atividades de campo no combate ao vetor. É imprescindível que, ao término de cada LIRAa e /ou LIA, seja feita a análise dos dados junto a área técnica de vigilância epidemiológica e rede assistencial, para o direcionamento das atividades de controle do vetor da dengue e de condução dos casos suspeitos", disse Izabel Sarmento.

Ações realizadas em março - Nos dias 18 e 19 de março foi realizado o Manejo Clínico da Febre Chikungunya, direcionado aos municípios da 4ª e 3ª Macro, respectivamente. A qualificação foi direcionada aos profissionais médicos, enfermeiros e coordenadores de Vigilância Epidemiológica, com um total de 402 participantes.

Também houve participação dos técnicos da vigilância na reunião da Comissão Intergestora Regional da 8ª e 5ª Região de Saúde para discutir as ações de Vigilância Ambiental e Epidemiológica com os secretários municipais de saúde; reunião na 10ª GRS sobre o processo de trabalho de controle vetorial e visita técnica ao município de Monteiro para acompanhamento da situação epidemiológica. Além disso, foi realizado acompanhamento do Manejo Clínico da Febre Chikungunya para municípios da 2ª Região de Saúde e participação de videoconferência sobre dengue e chikungunya com equipe técnica do Ministério da Saúde.

Atitude da População - A SES continua pedindo que a população aumente a vigilância. A melhor forma de se evitar a dengue e febre chikungunya é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação dos mosquitos transmissores das doenças. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d'água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.



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