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Em Itabaiana: Prof. do Estado é impedido de lecionar

Escrito por: Gil Costa em Acao on terça-feira, 10 de fevereiro de 2015 | 10:28:00

  
O professor Luiz Antonio Silva (foto), lotado na Secretaria de Educação do Estado e atuando em Itabaiana, denuncia que está sofrendo discriminação na própria escola onde leciona, a Escola Estadual Dr. Antonio Batista Santiago. Segundo ele, ficou sem turmas para lecionar no ano letivo de 2015, atribuindo o fato à sua condição de pessoa com necessidades especiais. Luiz Antonio narrou que em dezembro passado solicitou sua remoção para uma escola que tivesse acessibilidade, já que é cadeirante. “Na ocasião, existia uma vaga, mas, quando me apresentei, essa vaga que seria minha foi ocupada por outro professor, colega que não tem perfil de deficiente”, disse ele, para quem tal fato tem características de discriminação, já que o professor tem apenas três anos de experiência e ele está em sala de aula há quatorze anos. “Saí de uma escola com rampas mal feitas, com degraus em algumas salas, portas estreitas e sanitários sem adaptação para cadeirantes, assumindo em outra escola onde me deixam sem turmas para lecionar”, lamenta ele.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que os direitos humanos são direitos que valem para todo mundo, mas na prática, frequentemente estes direitos são negados às pessoas com deficiência, sejam eles direitos políticos, econômicos e/ou sociais. Uma parte significativa das pessoas com deficiência enfrenta dificuldades para locomoção. Isso acontece porque os espaços públicos e privados são construídos sem levar em consideração as necessidades particulares de cada pessoa.

No caso da Escola de Luiz Antonio, o professor prejudicado vê claramente preconceito, porque a vaga para profissionais com seu perfil foi ocupada por outra pessoa. “Não foram respeitadas as minhas necessidades e nem as leis que me dão direitos”, afirma, adiantando que já manifestou seu protesto junto à Secretaria de Educação do Estado, que repassou o problema para a 12ª Regional de Ensino. Essa, por sua vez, alega que quem resolve o caso é a Secretaria. “Nesse jogo de empurra, nada foi resolvido. Vou procurar o Ministério Público para fazer valer meus direitos”, afirmou.

Tribuna do Vale
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