Os temas que eu escolho me ajudam a definir o repertório. Este ano, mesmo, que é centenário de Dorival Caymmi, eu vou fazer uma releitura das músicas dele, com novos arranjos, porém sem perder a doçura de Caymmi. Além de “Três Vozes” e “Aquele Abraço”, do disco novo, vou cantar alguns dos meus sucessos antigos.
Este vai ser um Carnaval essencialmente afro, porque também vou homenagear o Ilê, Filhos de Ghandy, Olodum e Didá. Para isso eu vou ressuscitar “Canto da Liberdade”, “Rosa Negra”, de sucessos de discos antigos que eu não toco há muito tempo.
Tudo que eu apresento no Carnaval é inédito, mesmo que sejam músicas que eu já tenha cantado várias vezes, porque eu canto de uma forma diferente, eu faço de um jeito novo. Eu não me repito nesse sentido. Eu canto reggae-samba-reggae do Olodum, samba afro do Ilê, kuduro de Angola, compá do Haiti, zumba...
Este ano estou fazendo uma fusão da minha música com o 'passinho carioca' [ritmo dançante herdeiro direito do funk carioca que virou febre no Rio de Janeiro].
Eu tenho uma média de 150 músicas preparadas para cada Carnaval, com canções minhas, novas e antigas, e músicas de outros artistas, também. Além dessas canções eu tenho mais umas 300 extras, que a banda lembra, caso alguém peça uma específica que não esteja nas 150. Mas para o percurso de Carnaval, no circuito Barra/Ondina, mesmo, a gente usa 75 músicas.
Com Msn
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