O mais ilustre ex-prefeito da cidade de Itabaiana, Abelardo Jurema, estaria completando cem anos no dia 15 de fevereiro de 2014. Foi nomeado prefeito de sua cidade em 1937, com o advento do Estado Novo. Prefeito também nomeado de João Pessoa entre 1946 e 1947. Em outubro de 1950 foi eleito, pela Paraíba, suplente do senador Rui Carneiro, vindo a exercer o mandato entre outubro de 1953 e março de 1954 e entre junho e setembro de 1957. Entre 1957 e 1958 foi secretário do Interior e Justiça da Paraíba. Eleito em outubro de 1958 deputado federal na legenda do Partido Social Democrático (PSD), assumiu a cadeira no ano seguinte. Foi Ministro da Justiça do Governo João Goulart e deputado federal pela Paraíba em 1962. Com o golpe militar, exilou-se no Peru, retornando ao Brasil em 1974. Foi ainda diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, entre 1983 e 1985, e do Instituto do Açúcar e do Álcool, entre 1985 e 1988. Faleceu em 9 de fevereiro de 1999 em João Pessoa.
A Prefeitura de Itabaiana não informou ainda se pretende programar atividades para marcar a efeméride, prestando homenagens ao ilustre filho da cidade. Por sua vez, a Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba pretende lançar na data um livro com a biografia de Abelardo Jurema, entre outros artistas e escritores itabaianenses, de autoria de Fábio Mozart. Para Mozart, o ano jubilar do centenário de Abelardo Jurema deveria ser devidamente marcado, “porque ele faz parte da história cultural e política da cidade e do Brasil”. O jornalista entrou em contato com o Secretário de Cultura de Itabaiana, Luciano Marinho, propondo a publicação de uma edição especial do jornal “A Folha”, órgão oficial do município onde Abelardo Jurema escreveu, sendo um dos seus fundadores no ano de 1938.
Abelardo Jurema Filho, colunista do Correio da Paraíba, lembra as poucas homenagens recebidas pelo seu pai e lamenta que Itabaiana, sua terra natal, não cultive a memória do seu filho ilustre. “Tem gente que não sabe, mas a denominação correta da PB 008, que liga o altiplano do Cabo Branco às praias do Litoral Sul, é rodovia Ministro Abelardo Jurema, a única homenagem a que fez jus um paraibano que saiu de Itabaiana para ser Ministro da Justiça do seu país, que federalizou a UFPB, que foi cassado, exilado, e morreu sem perder a dignidade. A única fortuna que acumulou foi o salário moral com que contemplou os seus filhos e netos”, disse ele.
A Prefeitura de Itabaiana não informou ainda se pretende programar atividades para marcar a efeméride, prestando homenagens ao ilustre filho da cidade. Por sua vez, a Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba pretende lançar na data um livro com a biografia de Abelardo Jurema, entre outros artistas e escritores itabaianenses, de autoria de Fábio Mozart. Para Mozart, o ano jubilar do centenário de Abelardo Jurema deveria ser devidamente marcado, “porque ele faz parte da história cultural e política da cidade e do Brasil”. O jornalista entrou em contato com o Secretário de Cultura de Itabaiana, Luciano Marinho, propondo a publicação de uma edição especial do jornal “A Folha”, órgão oficial do município onde Abelardo Jurema escreveu, sendo um dos seus fundadores no ano de 1938.
Abelardo Jurema Filho, colunista do Correio da Paraíba, lembra as poucas homenagens recebidas pelo seu pai e lamenta que Itabaiana, sua terra natal, não cultive a memória do seu filho ilustre. “Tem gente que não sabe, mas a denominação correta da PB 008, que liga o altiplano do Cabo Branco às praias do Litoral Sul, é rodovia Ministro Abelardo Jurema, a única homenagem a que fez jus um paraibano que saiu de Itabaiana para ser Ministro da Justiça do seu país, que federalizou a UFPB, que foi cassado, exilado, e morreu sem perder a dignidade. A única fortuna que acumulou foi o salário moral com que contemplou os seus filhos e netos”, disse ele.
Tribuna do Vale
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