Uma operação integrada, realizada na tarde desta quinta feira (31) pelos policiais civis da 9ª Delegacia Seccional de Itabaiana e policiais militares do 8º Batalhão, resultou na prisão de Rogério Francisco da Silva, 30 anos, fugitivo da Cadeia Pública de Pilar, no Agreste Paraibano. Rogério cumpria pena por homicídio e fugiu da cadeia em 2013, depois de serrar as grades da cela.
Várias buscas foram realizadas para tentar capturar o fugitivo, mas Rogério conseguia escapar dos cercos. Em algumas vezes, chegou a trocar tiros com a polícia.
Por causa do grau de periculosidade, ele passou a ser um dos homens mais procurados pela polícia da região e, mesmo sabendo que estava sendo investigado, Rogério ainda teria assassinado mais duas pessoas, passando a ser investigado por seis homicídios.
A polícia chegou até ele depois de um levantamento realizado pelo Núcleo de Inteligência do 8º BPM.
“O levantamento mostrou que Rogério estava no Sítio Pau a Pique, na zona rural do município de São José dos Ramos. Montamos a operação junto com os policiais civis e quando chegamos ao local encontramos a casa fechada, mandamos abrir e prendemos ele. A arma usada por Rogério para cometer os crimes estava na residência do pai dele, na cidade de Pilar”, falou o comandante do 8º BPM, major Beuttenmuller.
“Quando chegamos ao local, encontramos a mulher de Rogério trancada dentro de casa com as pernas feridas por vários golpes de faca. A mulher também tinha vários hematomas no rosto e no corpo marcas de espancamento.
Segundo ela, os maus tratos começaram há cerca de dois meses e aconteciam na presença da filha dela, uma menina de seis anos. Levamos a vítima para ser ouvida na delegacia e depois a encaminhamos para o hospital”, disse o delegado seccional Hugo Helder.
Durante o depoimento, ele confessou ter assassinado em dezembro de 2015 o tio da companheira dele. Agora, além de voltar para o presídio para cumprir penas pelos homicídios que já foi condenado, Rogério também vai responder por cárcere privado, Lei Maria da Penha, posse ilegal de arma e pelo homicídio que confessou.
A polícia continua as investigações para encontrar as provas que liguem Rogério aos outros homicídios onde ele aparece como principal suspeito.
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